quinta-feira, 20 de outubro de 2016

De hoje do Gabriel Sá Lima, excelente pesquisa!!!



BOI CAPRICHOSO
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O boi de Parintins é o auto popular, espetacular e criativo, a reinvenção o mito, a lenda do boi encantado que morre e ressuscita redescobrindo a cultura amazônica. Ele percorre a floresta e seus recantos, incorpora o universo lendário mítico e regional, além de valorizar rituais, celebrações tribais, costumes e a tradição popular. Ao seu repertório se unem a defesa da floresta, a força do povo simples e solidário, a essência da vida na Amazônia sustentável.

A vida soa com a Marujada resumindo o amor que pulsa no coração do povo de alma azulada. Em junho há festa e Parintins se revela em versos, poesias, cantorias. O boi de brinquedo seduz multidões e emoldura com um farto sorriso o rosto de cada caboclo que veste azul e branco, as cores que embalam a festa popular do Boi Caprichoso. Ele mexe a cabeça, dança, brinca, é amado, desperta paixões, traduz a mais pura e simples emoção que nasce no peito, invade toda a alma, traz uma alegria infinita que não passa e faz sentir um fogo intenso que se espalha sobre o coração. O boi de veludo enfeitiça, arrebata. Recria nosso amor, nossa vida, nossa história, contagiando o mundo com o ritmo dos tambores, com a dança, com a magia, com a tradição e a poesia. Sedução, fascínio, encantamento. Uma tempestade de ideias, um celeiro de criatividade, explosão de sentimentos, adrenalina que dispara ao toque do tambor, estremecendo o peito, a terra, a vida. Pura magia, pura energia, alegria, cantos, melodia. É Caprichoso, para sentir, traduzir, emocionar, brincar e se apaixonar.
UMA PAIXÃO CENTENÁRIA
Fundado em 1913, pelas mãos de famílias nordestinas que aqui fincaram raízes e, até hoje brincam e participam do legado de seus ancestrais. A brincadeira nasceu nos quintais das casas de madeira, sob as sombras de frondosas mangueiras, castanholeiras, logo ganhou as ruas da cidade, incorporou as tradições locais, se misturou, se miscigenou, se renovou. Cercado pelos mistérios e pelos povos da floresta, não demorou para que um pajé fosse o responsável pela ressurreição do boi mais querido da fazenda.
Os versos de saudação e enaltecimento, que soavam fortes nas vozes dos Cid e dos Gonzaga, com o surgimento do contrário, logo se transformaram em desafios fortes. Estava aceso o estopim da rivalidade entre azuis os do lado de lá! As pessoas passaram como sempre passam, mas o nosso boizinho não, ele apenas era recebido por seu novo dono, uma nova família que, tradicionalmente, se tornava a guardiã do boi, responsáveis por organizar as saídas do boi nas ruas de Parintins. Eram marceneiros, pescadores, caçadores, caboclos, residentes do bairro ribeirinho chamado Francesa, de outro chamado Palmares, do Aninga, do Centro, de todos os cantos de Parintins, por isso é Boi de Parintins, de toda Parintins!
Em 1965, o primeiro festival folclórico da cidade. Criado pela Juventude Atlética Católica, para ajudar na reforma da catedral. Em 1966 os bois foram convidados, e ano após anos, participamos da festa, ajudamos a erguer o mais belo templo da cidade, por isso é um símbolo tão forte, tão presente em nossas apresentações. Pode-se afirmar então, que é um festival nascido pela fé do caboclo, aonde se faz presente, um boi nascido e sustentado pela crença, pela força e pela criatividade dos caboclos caprichosos. Há vida nesse brinquedo de pano, há vida sim, pois há amor e paixão. É uma paixão que ultrapassou os limites do tempo, da saudade dos tablados à pujança da arena, o Boi Caprichoso é vivo e eterno em nossos sentimentos, uma paixão centenária.
O LEGADO DE UM POVO AZUL
O projeto social Fundação Boi-Bumbá Caprichoso, denominado 'Escola de Artes Irmão Miguel de Pascalle', se define como marca de inclusão social e de cidadania, envolvendo crianças, adolescentes e jovens de 8 a 20 anos que exercitam e desenvolvem o potencial intelectual e artístico nas oficinas de arte, dando um retorno a comunidade e a própria festa.
A escola, fundada em 1998, possui o privilégio de ter revelado mais de 5.500 novos artistas que podem ser vistos nos galpões, no Conselho de Arte, na dança, na música e em todos os segmentos onde a marca do pioneirismo foi plantada

sexta-feira, 14 de outubro de 2016


Concurso de Desenho Autoral  Doces ou Travessuras?


Durante a festa de Halloween da E.E. Felipe Cardoso estaremos realizando a divulgação dos vencedores do concurso de Desenho Doces ou Travessuras? Serão premiados o  melhor desenho (por sala) e o melhor desenho da escola, totalizando 12 prêmios. Caso você ainda não esteja participando, entre em  contato com a professora Miriam (ARTES) e saiba mais a respeito.

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Concurso de Desenho Autoral  Doces ou Travessuras?


Durante a festa de Halloween da E.E. Felipe Cardoso estaremos divulgando os vencedores do concurso de desenho autoral.  Serão 12 vencedores sendo (1 por sala) e o melhor desenho da escola, totalizando 12 prêmios. Caso você ainda não esteja participando, entre em contato com a professora Miriam (Artes) e saiba como participar!

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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

DE: MARIA MARTINS,ANA PAULA MARTINS E CLEITON - ORIGEM DA FESTA DO DIVINO



A Festa do Divino é realizada sete semanas depois do Domingo de Páscoa, no dia de Pentecostes, para comemorar a descida do Espírito Santo sobre os doze apóstolos. Mas essa tradicional festa do folclore brasileiro é uma mistura de manifestações religiosas e profanas - isto é, sem caráter sagrado.

A História da Festa do Divino
A origem da Festa do Divino se encontra em Portugal do século 14, com uma celebração estabelecida pela rainha Isabel (1271-1336) por ocasião da construção da igreja do Espírito Santo, na cidade de Alenquer. A devoção se difundiu rapidamente e tornou-se uma das mais intensas e populares em Portugal.

Por isso, chegou ao Brasil com os primeiros povoadores. Há documentos que atestam a realização da festa do Divino em diversas localidades brasileiras desde os séculos 17 e 18.

É o caso de uma carta do capelão João de Morais Navarro a Rodrigues Cezar de Menezes, então governador da Capitania de São Paulo, datada de 19 de maio de 1723, que se iniciava com as seguintes palavras: "Indo ter à festa do Santíssimo Espírito Sancto a Vila de Jundiahy [...]" (em "Documentos Avulsos", publicação do Arquivo do Estado).



O Império do Divino
Originalmente, a Festa do Divino constituía-se do estabelecimento do Império do Divino, com palanques e coretos, onde se armava o assento do Imperador, uma criança ou adulto escolhido para presidir a festa, que gozava de poderes de rei. Tinha o direito, inclusive, de ordenar a libertação dos presos comuns, em certas localidades do Brasil e de Portugal.

Para arrecadar os recursos de organização da festa, fazia-se antecipadamente aFolia do Divino: grupos de cantadores visitavam as casas dos fiéis para pedir donativos e todo tipo de auxílio. Levavam com eles a Bandeira do Divino, ilustrada pela Pomba que simboliza o Espírito Santo e recebida com grande devoção em toda a parte. Essas Folias percorriam grandes regiões, se estendendo por semanas ou meses inteiros.

Para se ter uma ideia do prestígio da Festa do Divino no século 19, o folclorista
Câmara Cascudo lembra que o título de "imperador do Brasil" foi escolhido em 1822, pelo ministro José Bonifácio, porque o povo estava mais habituado com o título de imperador (do Divino) do que com o nome de rei.



A Festa do Divino atual
A tradição da Festa do Divino se mantém viva ainda hoje em vários Estados brasileiros. Em Pirenópolis, Goiás, ela é uma mescla de várias manifestações folclóricas. Além das cavalhadas, representando as batalhas entre mouros e cristãos, há a alvorada, os mascarados e representação teatral. Na parte religiosa da festa, há novenas, missas e procissões.

Em Alcântara, no Maranhão, a tradição do Divino é revivida com a presença de cerca de 100 mil pessoas. Além da corte imperial, os participantes representam personagens do Brasil colonial. Pela tradição, o imperador prende alguém antes da festa, acusando-o de provocar desordem. Durante os festejos, ocorrem o levantamento de mastro, missas e cortejo.

Em São Lourenço do Sul, no Rio Grande do Sul, a festa veio com os colonizadores luso-açorianos. Como em outras cidades, há novenas, baile, procissão, apresentações artísticas e a missa matinal com a bênção dos alimentos.

Em Diamantina, Minas Gerais, os festejos incluem cortejo com participantes em trajes de época do império, alvorada, missa e espetáculo de fogos de artifício. Em vários municípios da Bahia, as comemorações se estendem por dez dias, em fins de maio, com desfecho no domingo de Pentecostes.



A Bandeira do Divino
A festa popular inspirou um dos grandes sucessos de Ivan Lins, intitulado justamente "Bandeira do Divino", que você pode ouvir aqui cantada por Nalva Aguiar e pelo próprio compositor (http://img.uol.com.br/ico_ouvir.gif). Note que a melodia se baseia nas modas de viola do interior paulista e que a letra (abaixo) é uma expressão da religiosidade popular e da fé numa vida melhor:

Os devotos do Divino
vão abrir sua morada
Pra bandeira do menino
ser bem-vinda,
ser louvada, ai, ai.

Deus nos salve esse devoto
pela esmola em vosso nome,
Dando água a quem tem sede,
dando pão a quem tem fome, ai, ai.

A bandeira acredita
que a semente seja tanta
Que essa mesa seja farta,
que essa casa seja santa, ai, ai.

Que o perdão seja sagrado,
que a fé seja infinita,
Que o homem seja livre,
que a justiça sobreviva, ai, ai.

Assim como os três reis magos
que seguiram a estrela guia
A bandeira segue em frente
atrás de melhores dias.

No estandarte vai escrito
que ele voltará de novo
Que o rei será bendito
ele nascerá do povo.
A Festa do Divino de Piracicaba (SP).

Completa 190 anos de história em 2016, terá início no próximo domingo (3). O evento festivo e religioso será realizado em dois finais de semana com encerramento no dia 10 de julho.
As doações para o tradicional leilão de prendas podem ser feitas na sede da Irmandade do Divino (Rua Moraes Barros, nº 58, no Largo dos Pescadores).
Segundo a Secretaria Municipal de Turismo, a festa acontece nas águas e às margens do Rio Piracicaba desde 1826, é a mais tradicional manifestação religiosa e popular na região e atrai cerca de 40 mil pessoas todos os anos à cidade. Fazem parte do evento rituais e atividades tradicionais como a folia, pouso, leilão de prendas, encontro das bandeiras, procissão, missa e rodas de cururu e violeiros.
Conforme a Prefeitura, registros históricos comprovam que a Festa do Divino foi trazida para o município pelos primeiros povoadores. Viegas Muniz iniciou a tradição dos encontros das bandeiras nas águas do Piracicaba.
Atualmente a festa é organizada pela Irmandade do Divino Espírito Santo. A secretaria do Turismo é responsável pela infraestrutura do evento (som, palco, cobertura, pirâmides e banheiro público) e apoio na contratação das atrações musicais e na divulgação do evento.

QUERIDO MESTRE VITALINO



MESTRE VITALINO

Biografia e Vida

Mestre Vitalino (1909-1963) foi um artista popular brasileiro, considerado um dos maiores artistas da história da arte do barro no Brasil.
Vitalino Pereira dos Santos (1909-1963), conhecido como Mestre Vitalino, nasceu na cidade de Caruaru, Pernambuco, no dia 10 de julho de 1909. Filho de um lavrador e de uma artesã que fazia panelas de barro para vender na feira, desde seis anos de idade já fazia transparecer seu talento moldando pequenos animais com as sobras do barro.
O barro tirado do Rio Ipojuca, em cujas margens, Vitalino brincava na infância, foi desde cedo a matéria-prima que sem imaginar, mais tarde daria forma a sua arte e o tornaria famoso, produzindo uma arte simples que encantou o mundo, e que os especialistas decidiram batizar como arte figurativa.
O caminho para sair do anonimato foi longo. Do “Alto do Moura”, onde o artista viveu e contava com a ajuda dos filhos, produzia as peças para vender na feira de Caruaru. Só a partir de 1947 a vida começou a melhorar, com o convite do artista plástico Augusto Rodrigues para uma exposição no Rio de Janeiro, passando a apresentar suas peças na Exposição de Cerâmica Popular Pernambucana.
Em janeiro de 1949, a fama do Mestre Vitalino foi se ampliando com uma exposição no MASP, e em 1955 fez parte de uma exposição de “Arte Primitiva e Moderna”, em Neuchâtel, na Suíça. Suas obras passaram a ser valorizadas no Sudeste, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Sua arte está exposta não só em grandes museus brasileiros, mas também no Museu de Arte Popular de Viena, na Áustria e no Museu do Louvre, em Paris. No Brasil, grande parte de seu trabalho está nos museus Casa do Pontal e na Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, no Acervo Museológico da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, e no Alto do Moura, em Caruaru, onde o artista viveu.
Mestre Vitalino deu vida a sua arte de barro, como “os bois”, “as vacas”, “os cangaceiros”, “a ciranda”, “a banda de pífanos”, “o violeiro”, “o zabumba”, “o cavalo-marinho”, “a casa de farinha”, “os noivos a cavalo”, “Lampião”, “Maria Bonita”, “a vaquejada”, entre outros. Sua produção artística passou a ser iconográfica, influenciando a formação de novas gerações de artistas, principalmente no Alto do Moura. A casa onde o artista viveu foi transformada em “Museu Vitalino”, e seu entorno é ocupado por oficinas de artesãos.
Mestre Vitalino faleceu em Caruaru, Pernambuco, no dia 20 de janeiro de 1963.
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Do grande Leonardo

Origem histórica do Teatro de Mamulengos



A história do teatro de bonecos é muito antiga. Há registros de sua presença entre os egípcios e os gregos antigos. Em lugares como a China, Ilha de Java e Indonésia, essa arte existe há tanto tempo que é impossível determinar quando começou. Nesses lugares, os bonecos eram tratados com muito respeito, pois as pessoas acreditavam que eles eram mensageiros dos deuses. [1]
DE ONTEM...

GALERA TRABALHOU!!!

DA GRANDE GABRIELLE

CATIRA
Segundo historiadores, a dança foi incutida no caminho das bandeiras, pois era praticada pelos peões dos Bandeirantes, e assim foi sendo defendida pelos peões por onde eles acampavam.[2]
Diversos autores, entre eles Mário de Andrade, nos contam que a catira no Brasil, se originou entre os índios e a da Nossa Senhora da Conceição, da qual era devoto. Teria Anchieta composto versos em ritmo de catira para catequizar índios e caboclos e a considerada própria para tais festejos, já que era dançada somente por homens, fato que se observa, ainda hoje, em grande parte do país. Atualmente, ela é dançada também por velhos e crianças.
Há, porém, os que dizem que ela veio da Oceania junto com os australianos e outros acham que é de origem alemã. O certo é que ela adquiriu características desses três grupos citados, podendo até ter recebido influências de outros povos que para o Brasil imigraram.
DE ONTEM...

PESQUISA DO ARTETERCEIRO NO AR!!!

DE NOSSO QUERIDO ERNANDES SANTOS!!

O nome Garantido surgiu do próprio criador, Lindolfo Monteverde, que em suas toadas sempre lembrava aos torcedores do boi contrário que seu bumbá sempre saía inteiro dos confrontos de ruas que, na época, eram rotineiros. Dizia Lindolfo que, nas brigas com os rivais, a cabeça de seu boi nunca quebrava ou ficava avariada, “isso era garantido”.[2]
Desde a sua criação, o Garantido se apresenta com um coração na testa, e suas cores, vermelho e branco, foram adotadas pela torcida. A cor do coração na testa do boi costumava ser preta até meados dos anos 80, quando Dona Maria Ângela Faria, até hoje conhecida como madrinha do Garantido, deu a ideia deste ser pintado de vermelho. Ideia que foi prontamente executada pelo artista Jair Mendes.
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